sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Morrer de amor e continuar vivendo
É difícil pra mim assumir o quanto você me desorienta, me faz perder a razão e até mesmo não resistir ao que eu tanto resisto. É difícil pra mim enxergar toda a realidade e ainda assim permanecer com um sorriso no rosto, ver que não estou com você. Sinto-me como um cavaleiro medieval diante de uma guerra sendo esfaqueado pelo inimigo quando me dou conta da verdade, me abala, me sufoca e me mata por dentro. Mata, mas continuo vivendo. Você é o meu sonho mais bonito, e também é o fogo que me queima por dentro; é abrigo e também o espinho que me machuca quando caio no caminho, você um dia ensolarado e também a tempestade que me impede de seguir adiante. Você é o que me fere mas também o que me cura, o que me empurra de um penhasco e me salva da queda, você é o meu extremo. É o que me vicia, a poção que eu bebo todos os dias, o veneno que me mata e o soro que me faz voltar a viver de novo. Por mais que a realidade seja a espada cravada em meu peito, existe um universo perfeito para nós dois, e a melhor parte é saber que você se perde nele as vezes e me faz acreditar que as vezes também deseja não sair mais de lá. Você faz o que faz e no fim acaba me fazendo te querer cada vez mais. É tão bom morrer de amor e continuar vivendo.
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